quinta-feira, 30 de junho de 2011

Novo bilionário da internet

americano Bob Parsons não é, como Bill Gates ou Steve Jobs, uma figura facilmente identificável por um público que não seja o dos aficionados por tecnologia. Mas Parsons em breve deverá passar a frequentar o mesmo clube de Gates e Jobs e a tilintar o mesmo scotch – no caso, claro, de nenhum dos três ser abstêmio: ele está para se tornar bilionário.

1. Saia de sua zona de conforto

"Nada muito significativo acontece quando estamos em nossa zona de conforto", diz Parsons. "Quando me dizem 'eu estou preocupado com a segurança', eis minha resposta: "A segurança é para cadáveres".
O empresário Bob Parsons, fundador da Go Daddy

2. Nunca desista

"Quase nada dá certo na primeira tentativa. Se tudo fosse fácil, todos estariam fazendo o que você está tentando - e você não teria uma oportunidade".]

3. Quando você estiver pronto para desistir, estará mais perto do que pensa

Um ditado chinês citado por Parsons para ilustrar o tópico: "A tentação de parar será maior exatamente quando você estiver prestes a ter sucesso".

4. Se algo te preocupa, aceite que o pior pode acontecer, mas torne esse o ponto mais baixo

"Meu pai me dizia no início, quando eu lutava para colocar de pé a Parsons Technology (primeira empresa criada por ele): 'Robert, se não der certo, ao menos não poderão te engolir'".
5. Concentre-se no objetivo

Diz Parsons: "Lembre-se do velho ditado: :Como você pensa, assim acontecerá'".

6. Um dia de cada vez

Não importa quão difícil seja a sua situação, você pode passar por isso se você não olhar muito longe para o futuro, e se concentrar no momento presente. Você pode obter através de qualquer coisa um dia de cada vez.

7. Sempre ande em frente

"Nunca deixe de investir. Nunca deixe de melhorar. Nunca deixe de fazer algo novo", sugere o empresário. "Quando você parar de melhorar a sua empresa, ela começa a morrer".

8. Seja rápido para decidir

"Lembre-se do que disse o general George S. Patton (um dos principais generais dos Estados Unidos na II Guerra Mundial): "Um bom plano executado hoje com violência é bem melhor que um plano perfeito amanhã".

9. Avalie a importância

"Eu juro que isso é verdade: qualquer coisa que é medida e monitorada, melhora".

10. Sem gestão, qualquer coisa se deteriora

"Se você quer descobrir problemas que não conhece, tire um tempo para olhar de perto as áreas que não tem examinado. Eu garanto que problemas estarão lá".

11. Preste atenção em seus concorrentes, mas mais atenção ao que você está fazendo

"Quando você olha para seus concorrentes, lembre-se que tudo parece perfeito à distância", afirma Parsons. "Se, no espaço, você ficar longe o suficiente do planeta Terra, ele vai parecer um lugar calmo".


12. Nunca deixe alguém te intimidar

"Você tem tanto direito a fazer o que está fazendo quanto qualquer outra pessoa - contanto, é claro, que o que você está fazendo está dentro da lei".

13. Nunca espere que a vida seja justa

Simples e direto: "A vida não é justa", diz o empresário. "Você faz suas próprias paradas".
14. Resolva seus próprios problemas

Ao adotar suas próprias soluções, a pessoa desenvolve uma vantagem competitiva, acredita o neobilionário. Masura Ibuka, o cofundador da Sony, disse de um jeito melhor: "Você nunca vai ter sucesso nos negócios, na tecnologia ou em qualquer coisa seguindo os outros". Parsons cita ainda um ditado asiático: "Um homem sábio aceita seu próprio conselho".

15. Não se leve muito a sério

Iluminar-se. Muitas vezes, pelo menos, metade do que nós realizamos é devido à sorte. Nenhum de nós está no controle, tanto quanto nós gostamos de pensar que somos.

16. Há sempre um motivo para sorrir

"Encontre um jeito", sugere ele. "Afinal, você tem muita sorte apenas de estar vivo. A vida é curta. E eu cada vez mais concordo com meu irmão mais novo: “Nós não estaremos aqui por um bom tempo, mas estamos aqui por um tempo bom”!"

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Juliana e Larissa viram no tie-break e são campeãs mundiais em Roma

Brasileiras vencem as americanas May/Walsh por 2 sets a 1, depois de estarem perdendo por quatro pontos de diferença no terceiro set

Em uma final épica, as brasileiras Juliana e Larissa venceram as americanas Walsh e May por 2 sets a 1 (21/17, 13/21 e 16/14), conquistando o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Roma. A dupla dos Estados Unidos chegou a estar vencendo por quatro pontos de diferença no tie-break e um match point.

A partida começou com a duas duplas trocando pontos. Explorando o fundo da quadra e o bloqueio de Walsh, de 1,88m de altura, as americanas abriram 6 a 4. Sacando em cima de May, as brasileiras conseguiram igualar em 7 a 7 e, logo depois, viraram para 9 a 7. Sentindo o bom momento, Juliana/Larissa cresceram no jogo, chegando a 13 a 8 e 16 a 10.

Com seis pontos de desvantagem, as americanas reagiram, chegando a 16 a 15, mas a dupla do Brasil voltou a ditar o ritmo, fazendo 19 a 16. Com uma cortada de Juliana, as brasileiras conseguiram fazer 20 a 17, conquistando o set point. Na jogada seguinte, Larissa bloqueou o ataque de Wall e decretou o fim do primeiro set: 21 a 17 para Juliana/Larissa.

A dupla do Brasil começou melhor no segundo set. Com poucos minutos, as americanas já perdiam por 4 a 2. Forçando as jogadas em cima de May, Juliana/Larissa chegaram a 6 a 4, mas, em uma recuperação surpreendente, a dupla dos EUA igualou o placar em 6 a 6 e virou para 10 a 7, em uma cortada para fora de Juliana.

Juliana sobe para bloquear ataque da americana Walsh, de 1,88m de altura

(Foto: divulgação / FIVB)
Depois de uma parada técnica, May/Walsh voltou melhor ainda para quadra, chegando a fazer 15 a 8, maior vantagem até então na partida. Foi a senha para as brasileiras se perderem de vez no set, que foi fechado em 21 a 13 para as americanas.

No tie-braek, as americanas tomaram a iniciativa. Mais confiantes, abriram 2 a 0 e depois 6 a 3. Nervosas em quadra, Juliana/Larissa passaram a errar ataques e até recepções, deixando o time dos EUA abrir 9 a 5, em uma cortada diagonal de May. Quando as brasileiras pareciam entregues, Juliana passou a acertar os ataques, diminuindo para 10 a 9.

As americanas seguiram na frente, mas, com muita raça, as brasileiras empataram em 13 a 13 e, posteriormente, a 14 a 14, o que levou a partida ao desempate. No primeiro rali, Juliana bloqueou um ataque das americanas fazendo o primeiro match point para o Brasil. Na jogada seguinte, novamente um bloqueio de Juliana fez o Brasil pontuar a subir no lugar mais alto do pódio: 16 a 14 e festa brasileira em Roma.

- Entramos no primeiro set com confiança, mas o jogo foi difícil, só que nós não desacreditamos em nenhum minuto. Falei para a Juliana o tempo todo que o bloqueio dela ia entrar e foi o que aconteceu. São oito anos de parceria, contusões - afirmou Larissa, logo depois da partida.

Juliana também comentou o jogo. Muito emocionada, ela reconheceu que não foi bem no segundo set, quando as americanas venceram por 21 a 13.

- Não viemos de bons resultados em Xangai e Pequim. Cheguei em Roma no último domingo e disse que queria treinar nessa quadra (quadra central do Foro Itálico). Vi a quadra e disse que estaria aqui na semana seguinte para disputar a final. No segundo set, me perdi, mas, no final, fiz dois bloqueios, os meus únicos no jogo, que foram decisivos - destacou a jogadora.

O técnico da dupla, Reis Castro também fez sua análise da conquista:
- São dois grandes times e ambos poderiam ganhar o título. Fizemos um trabalho motivacional com elas antes das partidas, o que pode ter sido um diferencial nessa final - comentou Reis Castro.

Na disputa do terceiro lugar, as chinesas Xue e Zhang Xi venceram Klapalova e Hajeckova, da República Tcheca por 2 sets a 0 (21/14 e 21/12) e ficaram com o bronze do Campeonato Mundial.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Gás de cozinha terá abastecimento normalizado

Três carretas com 4.300 botijas de gás de cozinha, retidas em Rorainópolis por conta da cheia do rio Anauá, que encobre um quilômetro da BR-174, foram liberadas no final da tarde de segunda-feira (6) pela Defesa Civil e vêm para Boa Vista depois de atravessar de balsa o rio Branco, em Caracaraí, onde o trecho entre a ponte e a cidade também está interditado por causa das cheias.

Além dessa carga de gás, 25 mil outras botijas chegam a Caracaraí, de balsa, entre domingo (12) e segunda-feira (13), e embarcam em caminhões até Boa Vista, onde faltou gás de cozinha, na noite de segunda-feira (6), devido à correria de consumidores aos postos de abastecimento. Toda essa carga é da responsabilidade de um dos fornecedores de gás do estado.

Roraima tem duas distribuidoras de gás de cozinha. A segunda distribuidora também tem carga vindo de Manaus para Boa Vista. O consumo de uma semana da capital é estimado em 15 mil botijas. Os distribuidores ainda têm gás em cilindros industriais de 45 e 25 quilos, para atender a hospitais e grandes consumidores. As empresas afirmam que foram pegas de surpresa com a interrupção do tráfego na BR-174.

As gestões feitas pelo governador José de Anchieta junto à Presidência da República seriam o motivo da pressão da Agência Nacional de Petróleo sobre os distribuidores que abastecem o estado de Roraima para que atendam a uma situação de emergência. A previsão das empresas de abastecimento de gás é de que a situação se normalize em no máximo em uma semana.

A determinação da Agência Nacional de Petróleo é de que as distribuidoras tenham estoque de reserva em Roraima, em função do período de calamidade pública vivido pelo estado. A presidente Dilma Rousseff disse, de forma direta, que determinou a todos os setores do governo que dêem prioridade no atendimento a Roraima.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério de Relações Institucionais, está montando uma operação envolvendo bombeiros de todo o País para atender, em caráter emergencial, o estado de Roraima.

terça-feira, 7 de junho de 2011

MPF-Campinas cobra providências concretas no combate à venda ilegal de gás, que requer atuação conjunta do Estado e municípios

O procurador da República Aureo Marcus Makiyama Lopes, da Procuradoria da República em Campinas, enviou ofício ao governador paulista, Geraldo Alckmin, denunciando a existência de 2.550 postos ilegais de venda de GLP (gás de cozinha) no Estado e cobrando atuação efetiva do governo no combate aos revendedores clandestinos.

O ofício foi enviado dois meses após o MPF ter recomendado à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo que celebrasse convênio com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP, para prevenir o comércio ilegal de botijões de gás no Estado. A resposta da SSP foi vaga e deixou dúvidas quanto à adoção efetiva das medidas necessárias, como já havia ocorrido nas diversas postergações de assinatura do convênio.

As denúncias são oriundas de um banco de informações que coleta as diversas denúncias de particulares sobre venda ilegal de gás de cozinha e que contém o nome e endereço de possíveis revendedores de gás clandestinos, que atuam sem autorização da ANP, sem o alvará municipal de funcionamento e sem a autorização do Corpo de Bombeiros. A fiscalização deve ser efetuada pelo Estado e prefeituras nos locais onde o gás de cozinha vem sendo comercializado de forma ilegal, já que essa conduta afronta competências e deveres dos entes federados estaduais e municipais, apontou Lopes.

Segundo Lopes, na região de Campinas as Parcerias estão sendo formadas visando a efetiva repressão ao comércio irregular de GLP, disse.
A preocupação agora é coordenar a fiscalização em todo o Estado, com capacitação prévia dos órgãos envolvidos, para que possam ser adotadas providências como notificação administrativa e autuação dos infratores, identificação do agente autorizado que forneceu botijões ilegalmente ao revendedor clandestino e recolhimento dos botijões irregulares.

O procurador também reitera o pedido para que o Estado de São Paulo firme convênio com a ANP, a exemplo do que outros Estados já fizeram. A agência disponibiliza, inclusive, recursos que podem servir para aparelhar o Corpo de Bombeiros, órgão que atua diretamente no combate à venda de gás clandestino. Na avaliação do MPF, essa providência faria com que o número de acidentes diminuísse no Estado.

O MPF requisitou ao Comando Central do Corpo de Bombeiros levantamento sobre acidentes causados por botijões, inclusive aqueles nos quais tivessem ocorrido danos pessoais. Foi constatado que nos anos de 2008 e 2009, no Estado de São Paulo, houve o registro de 4916 vazamentos, 682 incêndios, 54 vítimas feridas e uma vítima fatal.

O MPF informou em março de 2010 à Secretaria da Segurança Pública (SSP) os problemas com botijões de gás. Depois disso adotou diversas novas providências para viabilizar a realização do acordo, mas nenhuma medida foi tomada pelo órgão estadual.

No ofício enviado ao governador paulista, o procurador da República pede que uma resposta formal seja enviada em 20 dias, informando as providências preliminares já adotadas pelo Estado de São Paulo, para que possam cumprir com suas obrigações e interromper as ilegalidades que aumentam o risco à segurança pública, pelo manuseio desqualificado de botijões de GLP.

No prazo de 60 dias o MPF deverá realizar uma avaliação do número de fiscalizações realizadas nos locais informados como suspeitos de comércio irregular, o número de fiscalizações que resultaram em notificação e autuação, o número de fornecedores e origem do GLP clandestino identificados e as providências concretas já tomadas, como aplicação de multa e fechamento de estabelecimentos.

domingo, 5 de junho de 2011

Da Índia para o Brasil


Edson Marinho explica a representantes da sociedade em Marliéria o funcionamento do
Projeto Redes

O município de Marliéria já recebe ações do projeto Redes, resultado de um trabalho da organização Visão Mundial, apoiado pelo Sebrae, e Agência Nacional de Desenvolvimento Micro Empresarial (Ande), entre outras instituições. A proposta é de se estabelecer uma metodologia inovadora de combate à pobreza. Para fazer o trabalho nas comunidades onde atua, a Visão Mundial seleciona uma entidade para adequar as propostas à realidade local. Trata-se de um trabalho inspirado na metodologia Gol.d (Grupos de Oportunidades Locais para o Desenvolvimento) que teve origem na Índia com o nome de Hand in Hand (self help group). A metodologia foi trazida para o Brasil e adaptada pela Visão Mundial, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o nome de Redes.

No Brasil, o Rio Grande do Norte e o Ceará receberam os primeiros projetos experimentais Gol.d. Agora, o Redes tem atuação em seis Estados, incluindo Minas Gerais. A proposta é alcançar 50 mil beneficiários diretos das suas ações no Brasil.
O coordenador do projeto Redes, Edson Marinho, esteve recentemente em Marliéria.

Ele relatou que a Visão Mundial foi procurada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que desenvolvem em Marliéria e mais três cidades brasileiras o projeto Capacidades, que tem justamente o aspecto de qualificar as pessoas para o empreendedorismo.

Metodologia

A proposta de trabalho da Visão Mundial com os Grupos de Oportunidades Locais para o Desenvolvimento (Gol.d), prevê a organização das pessoas em pequenos grupos de 10 a 20 pessoas. Os grupos são estimulados a desenvolverem o hábito da poupança, focados na autogestão dos grupos e fomento do empreendedorismo. Não há repasses de recursos externos e tampouco pagamento de valores. O trabalho da organização visa apenas a orientação. Neste sentido, a Visão Mundial contrata um agente local para organizar os grupos. A parceria firmada com uma entidade local (no caso de Marliéria a entidade selecionada é a Associação Feminina Marlierense) visa apenas o repasse de recursos suficientes para a contratação do agente e pagamento dos encargos sociais e material para o trabalho de campo. Como o município possui o distrito de Cava Grande, distante da sede, a Visão Mundial avaliará a necessidade de um trabalho específico naquele local.

Uma vez organizado, é o grupo que decide o valor do fundo. A aplicação, explica Edson, é aberta à decisão do grupo. Pode ser que alguém precise de dinheiro para comprar desde um gás de cozinha até um equipamento qualquer. Os valores podem variar de R$ 50 a R$ 100 reais.

Mas há grupos que chegam a quantias maiores e atingem um grau de organização e hábito de poupar capazes de financiar a compra até de máquinas produtivas. “O grande propósito é promover o hábito da poupança, gerar uma educação financeira e mostrar que isso permite um maior crescimento do grupo. A falta da educação financeira é um problema na medida em que muitas pessoas pegam empréstimos para consumo ou mesmo para iniciar um negócio e, sem planejamento, acabam se endividando e com negócios fracassados”, detalha.

Satisfação

O prefeito Waldemar Nunes de Sousa (PT), afirma que é compensador ver a chegada do serviço da Visão Mundial a Marliéria. “Já tínhamos a grata satisfação de termos o projeto Capacidades, da CNM/Pnud. Agora recebemos a Visão Mundial, que traz novos conceitos para a solução de antigos problemas. Temos a convicção que preparamos Marliéria para um futuro bem melhor”, afirmou.