quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Elas no topo


 
A fluminense Marise Barroso, de 45 anos: presidente da Amanco desde julho de 2009


Ainda modesta, a participação de mulheres na presidência aumentou
O número de mulheres que chegam à presidência das empresas no Brasil aumentou nos últimos três anos. Isso considerando a amostra das 150 organizações de pequeno, médio e grande porte que fazem parte das últimas três edições do Guia VOCÊ S/AEXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar. Em 2008, apenas 2% das 150 companhias do Guia tinham uma mulher no primeiro posto. Este ano, o percentual subiu para 7%.  
Um estudo divulgado em agosto pela economista Regina Madalozzo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), de São Paulo, mostra que a diferença salarial entre homens e mulheres nos cargos de direção é, em média, de 15%. Regina considera que a média maquia a realidade. "Há presidentes do sexo feminino que chegam a ganhar metade do que recebe um do sexo masculino.

A média esconde essa diferença em algumas empresas", diz. Para a economista, a diferença na remuneração e a comparativamente baixa participação da mulher nos cargos de chefia mostram que as exigências que elas enfrentam são maiores do que as dos homens. "Para uma mulher conquistar a presidência, ela deve provar que é muito melhor do que seus concorrentes", diz Regina. Ainda assim, elas estão chegando lá.




Os números demonstram que o alto escalão ainda é um ambiente majoritariamente masculino, mas também revelam que as mulheres vêm ganhando maior projeção no quadro diretivo. A ascensão feminina é mais evidente no Sudeste do país, que tem maior representatividade na pesquisa — seis em cada dez organizações citadas no Guia 2010 têm sede na região.

Um exemplo é a fabricante de tubos e conexões Amanco, cuja sede fica em São Paulo, que é comandada pela executiva fluminense Marise Barroso, de 45 anos. Marise chegou à Amanco em 2005, fez carreira no marketing e em julho do ano passado assumiu a presidência. Nos últimos anos, o ambiente corporativo vem passando por mudanças para reter as mulheres e criar condições para que elas concorram em igualdade de oportunidades com seus pares do sexo masculino.

As avaliações de desempenho estão mais estruturadas e menos subjetivas, há flexibilidade de horário, o período de licença-maternidade é maior do que no passado — é mais comum encontrar companhias que liberam suas funcionárias por até seis meses (a Dupont adota a prática há anos) — e as condições para a mãe que retorna ao trabalho hoje são melhores, com creches e ambientes para a retirada do leite. Porém, há pesquisas recentes que mostram que existem distorções que precisam ser corrigidas.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Brulayne Gás patrocina festival de pipas

Proporcionar para crianças e adultos momentos de  prazer soltando pipas , com o auxílio de brincadeiras, brindes e lanches gratuitos. Este foi o objetivo dos coordenadores do 1º Festival de Pipas, que  aconteceu no  último domingo(18/12)  das   9 horas  até  às 16 horas no CIEP 403, Sérgio Cardoso, na Rua Júlio Verne, Trindade, São Gonçalo.
 O evento foi coordenado  pela Equipe HD, e teve o patrocínio da Brulayne Gás  e  de forma gratuita,   reuniu  pipas de vários modelos, brinquedos, lanches revistas e a participação ativa das crianças  e pais por meio de  brincadeiras.

 
Durante o evento aconteceu entrega de troféus para a  pipa mais bonita e também a mais criativa . 

“Incentivados pelos pais e mães a ter momentos de livres com os filhos onde puderam desfrutar  desde  os desenhos nas pipas até os lanches servidos  no evento . Enfim, é preciso mostrar aos filhos a importância do lazer  no dia a dia e em muitos casos, esse é o único momento em que os pais podem brincar  ”, afirmou o coordenador do evento, Hudison da HD.



De acordo com Hudison , o momento mais importante é a hora de soltar as pipas , onde há uma entrega  de todos  os participantes  para  que possam apreciar   a beleza do momento e muitos, se emocionam  , pois   por algumas horas voltam a ser crianças.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Brulayne Gás Garante todos os direitos dos seus funcionários


Todos os direitos sociais e trabalhistas dos funcionários são uma questão de honra para Brulayne Gás. Um exemplo: a Brulayne foi pioneira ao assinar Acordo Coletivo de Trabalho, cuja data base é 31 de dezembro.

Os seus funcionários recebem salário fixo mais 30% de periculosidade, cesta básica e um botijão de gás, de acordo com a necessidade da família. Tem  seguro
acidente  pessoal e vale farmácia, quando solicitado. O funcionário da Brulayne Gás é facilmente identificado pelo uniforme que usa, doado pela empresa. Com tudo isso, a Brulayne Gás assume um compromisso de honra: motivar os funcionários a fazer o melhor para atender as necessidades dos clientes. Na Brulayne Gás, ser eficiente, ser prático, é ter a virtude de produzir efeitos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sindigás Entrevista – Ilsa Pires Rohem e José Antônio Borges


Sindigás: Há quanto tempo você atua em prol da erradicação da revenda irregular de gás?
 Ilsa: Desde 2004, trabalho assiduamente no combate a esses pontos de venda, tentando trazer os órgãos públicos para a conscientização do perigo. Foram quatro seminários no estado do Rio de janeiro, sendo dois em São Gonçalo, organizados pela IJ assessoria. Conseguimos o Decreto 239/2007 que regulamenta a instalação e o funcionamento de postos de revenda de Gás LP no município de São Gonçalo e a Lei Estadual 4945/2006, que dispõe sobre o armazenamento do Gás LP. Essa lei propiciou que as revendas tirassem suas regularizações mais rápidas, pois, antes dela, as leis do corpo de bombeiro divergiam das da ANP.
  Sindigás: Qual sua opinião sobre o projeto, que completou um ano de existência?
 Ilsa: A importância do Programa Gás Legal se dá pela oportunidade que nos dá de conscientizar e explicar para o consumidor o que é uma revenda irregular. O consumidor comum em geral não sabe o que é isso. Nós, que somos operadores desse mercado, que temos que mostrar onde está o erro e o perigo da compra em lugares indevido e direcioná-los para a compra do produto em pontos de revenda regularizada.
  Sindigás: E qual a sua motivação para trabalhar junto ao Programa?
Ilsa: A motivação é que o mercado possa melhorar através da nossa dedicação e da nossa vontade de querer mudar esse mercado. E a gente tem conseguido. 
 Sindigás: Como anda o combate à venda irregular na região?
 Ilsa: Hoje, no geral, há uma grande dificuldade de se fazer a manutenção do comércio legal, porque ainda há revendedores legalizados que insistem em fomentar pontos irregulares. E isso ainda procede por falta de falta de fiscalização do corpo de bombeiro, secretarias de fiscalização das prefeituras e todos os órgãos ligados ao executivo e a promotoria pública. Falta engajamento desses órgãos com o Programa Gás Legal. Não vejo a integração do corpo de bombeiro nas reuniões que participo.
 José Antônio: E a participação deles é essencial. Segundo o artigo 3º do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Coscip) – e no Brasil, o Rio de Janeiro é o único estado que tem esse código - no estado do RJ cabe ao corpo de bombeiro, por meio de seu órgão próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, na forma estabelecida em seu Código e somente a ele, tudo relativo à segurança que envolve os derivados de petróleo, GLP. E é a ele que cabe dar o laudo de exigência de depósito, classificar quantos botijões se pode ter em determinado depósito. Então é essencial que o corpo de bombeiros se engaje no Programa Gás Legal, mas, na prática, não é isso que acontece no estado do Rio de Janeiro. Hás muitos depósitos que, na prática, armazenam muito mais do que podem ter e isso cabe aos bombeiros fiscalizar.
 Sindigás: Como foi a receptividade do público durante a palestra realizada no evento do Programa Gás Legal em São Gonçalo?
 José Antônio: Usamos uma linguagem bem lúdica. E trabalhamos em cima do manuseio do gás de cozinha. Também mostramos as cores que cada distribuidora usa para ajudar na identificação e como tem que estar o revendedor que vai à casa deles, que o funcionário precisa apresentar alguma identificação e deixar algum contato. Explicamos ainda que padarias, mercadinhos, bazares e açougues não têm autorização para vender botijões.  E as pessoas ficaram fascinadas por ouvirem isso com uma linguagem que nunca tinham ouvido. Sindigás:
Quais foram as pessoas e os órgãos públicos que se envolveram no evento e foram mobilizados?
 José Antônio: Contamos com a participação de membros do corpo de bombeiros, tanto do município de são Gonçalo quanto de Itaboraí, da ANP, de representantes da secretaria municipal de fiscalização do município, do presidente do conselho da 7ª Área Integrada de Segurança Publica (7ª Aisp) e também do consultor do programa Gás Legal no Rio de janeiro, Jorge Medeiros.