quinta-feira, 12 de abril de 2012

Trindade (São Gonçalo)


 
Trindade é um bairro do distrito sede de São Gonçalo, tendo Alcântara, Mutondo, Luiz Caçador e Jardim Catarina como bairros divisores. No centro do bairro encontra-se a Praça de Trindade, muito freqüentada pelos moradores, principalmente nos finais de semana. Recentemente, o bairro passou por um processo de reurbanização parcial.
Características
Bairro fundado a partir da Fazenda da Trindade, que em 1951, através da família Corrêa - sua proprietária, transformou a fazenda em bairro, a partir de um plano de loteamento idealizado pelo agrimensor Maria Guia e do mentor Dr. Humberto Soeiro de Carvalho, genro de Dr. Leonor Correia. Sua idealização seguiu alguns princípios aos quais Dr. Leonor fez questão de que fossem seguidos. Não poderiam faltar uma praça, uma escola e uma Igreja Católica no mesmo lugar onde existia a antiga capela da fazenda. Todas suas ruas e avenidas foram traçadas e urbanizadas, sendo entregues à população de São Gonçalo com sua total infra-estrutura. Hoje um dos mais expressivos da cidade e com uma localização privilegiada, contando com comércios, escolas, restaurantes, centros esportivos e uma universidade, além de uma rede de transportes razoável, bem razoável mesmo. A cantora brasileira Cláudia Leite, fez um show na reinauguração da Praça Leonor Correia conhecida pelos habitantes como Praça da Trindade.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que o tempo em que você ficou em uma mesma

SÃO PAULO - Se você fica pouco tempo nas empresas em que trabalha, pode ser um mau sinal, indicando talvez que você não consegue se adaptar ou não tem comprometimento. Por outro lado, se passa anos na mesma empresa, pode ser visto como um profissional acomodado e que não está interessado em novas oportunidades e novos desafios. Mas será que é assim mesmo que as coisas funcionam?
De acordo com a consultora da DMRH, Priscila Rignani, cada caso é um caso e os selecionadores vão tentar identificar, por meio de outros dados disponibilizados no currículo, o que aconteceu para que houvesse tantas trocas de emprego ou uma permanência muito longa em uma mesma organização.
No caso daqueles que ficam pouco tempo nas empresas, Priscila já alerta que essa postura não inspira muito confiança aos selecionadores. Na prática, os recrutadores procuram profissionais que vão ficar bastante tempo nas empresas para as quais estão sendo selecionados. Isso é o que representa uma seleção de sucesso.
Mudança justificada?
Porém, muitos profissionais acreditam que há casos em que a mudança é justificada. Justificar que mudou de emprego várias vezes, pois as empresas não ofereciam oportunidades de crescimento é e não é um bom motivo. Priscila explica que, se o profissional mudou em menos de 1 ano de emprego por conta desse motivo, isso nem sempre serve como justificativa. “Em menos de um ano, não dá para saber se a empresa oferece oportunidade de crescimento”, explica Priscila.
Ou seja, dificilmente você vai conseguir convencer um selecionador com esse motivo. Além disso, se você deu essa justificativa, é bom saber que você pode estar passando a mensagem de que tem uma expectativa de crescimento muito acelerada, o que também pode preocupar o selecionador, pois são poucas as empresas que oferecem oportunidade de crescimento tão rápida.
Casos e casos

Por outro lado, há argumentos que justificam a permanência muito curta em uma posição. Segundo Priscila, se o candidato recebeu uma proposta de emprego com a promessa de que em poucos meses estaria desempenhando determinada função ou desenvolvendo determinado projeto, mas a empresa não cumpriu o combinado, ele tem razão de procurar outra organização.
Nessa mesma linha, se o profissional saiu porque foi contratado temporariamente ou apenas para o desenvolvimento de um determinado projeto, os selecionadores não veem as mudanças de forma negativa. No caso dos jovens, que atuam principalmente como estagiários, as mudanças frequentes de emprego também não são vistas como ruins. “É uma época em que eles estão experimentando, descobrindo com o que querem trabalhar”, explica a consultora.
Essa questão é bastante importante, pois, aos olhos dos selecionadores, “comportamento passado, dita comportamento futuro”, conforme explica a consultora. Ou seja, sem boas justificativas, se você troca frequentemente de emprego, possivelmente trocará novamente, o que não é nada interessante para os selecionadores.
Embora não exista uma regra em relação ao tempo em que os profissionais devam ficar em uma mesma organização, há elementos que ajudam os recrutadores a entender se as trocas constantes ou a permanência muito longa foi em benefício da carreira ou porque o profissional não é comprometido com o trabalho.
A questão do salário
Na área de TI, por exemplo, é frequente ver profissionais saindo por conta de salário melhores. “Por R$ 200 a mais eles saem do emprego”, diz Priscila. Remuneração, por sua vez, também não é uma boa razão para trocas constantes. “Se o profissional ganha de acordo com a média do mercado, um salário um pouco melhor não pode ser elementos principal para uma mudança”. Se, por outro lado, ele recebe muito abaixo do que o mercado está pagando, uma troca se justifica.
Outro bom motivo para mudar de emprego é assumir posições melhores. Se em 2 anos você mudou três vezes de emprego, mas de analista agora é gerente, sem problemas. Mas, se mudou com tal frequência, sempre assumindo uma mesma posição, isso não será muito bem visto.
Se trocar muito de emprego gera dúvidas, ficar muito tempo também pode ser interpretado como um mau sinal. Mas nem sempre. Segundo a consultora, se o profissional está há anos na mesma empresa, fazendo as mesmas atividades, na mesma posição e com um salário quase estagnado, isso revela certo comodismo.
Acomodado?
Embora os selecionadores estejam procurando profissionais que ficarão por um bom tempo na empresa, eles não querem pessoas acomodadas e sem objetivos. “Se o profissional ficou muito tempo na empresa anterior, eu vou olhar se ele teve crescimento nesse tempo”, diz a consultora.